O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitará a Amazônia pela primeira vez nos próximos dias, em uma viagem histórica que reforça a cooperação entre Brasil e EUA na preservação ambiental. Acompanhado pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, Biden deverá chegar a Manaus entre os dias 16 e 17 de novembro, pouco antes da Cúpula do G20, marcada para o Rio de Janeiro nos dias 18 e 19 deste mês.
A visita, que inicialmente estava planejada para Belém (PA), foi redirecionada para Manaus (AM) devido à infraestrutura mais adequada da capital amazonense para receber o presidente americano e sua comitiva. Os preparativos para a chegada de Biden já estão em andamento: a primeira aeronave C-17 Globemaster III aterrissou em Manaus carregando equipamentos e recursos necessários para a visita. Espera-se a chegada de outros voos com equipamentos até a data programada.
A ideia da visita surgiu em setembro, durante uma conversa entre Lula e Biden na Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Biden expressou seu interesse em conhecer a região amazônica como parte de sua agenda de política externa voltada à cooperação ambiental. A visita é vista como um gesto simbólico de apoio à preservação da maior floresta tropical do mundo, uma prioridade de ambos os governos, especialmente em um contexto de esforços globais para combater as mudanças climáticas.
A presença de Biden em Manaus representa não apenas um marco para a diplomacia ambiental, mas também uma oportunidade de ampliar os compromissos bilaterais em projetos de preservação da Amazônia, incluindo iniciativas de combate ao desmatamento e promoção de desenvolvimento sustentável. Para o Brasil, é uma chance de reforçar a importância da Amazônia no cenário internacional e atrair investimentos para o desenvolvimento sustentável da região.
A visita de Biden à Amazônia sinaliza a crescente relevância das questões ambientais nas relações internacionais e sublinha a responsabilidade compartilhada de preservar esse ecossistema vital.
