O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) encerrou nesta quinta-feira (21) o julgamento do registro de candidatura de Adail Pinheiro, decidindo, por 4 votos a 2, pela legalidade de sua candidatura. A decisão põe fim a uma disputa jurídica que começou em 14 de outubro, quando o juiz Cássio Borges manifestou parecer favorável ao registro.
Apesar da aprovação, o processo foi marcado por polêmicas. A juíza Mara Elisa pediu vista, interrompendo o julgamento, e posteriormente votou contra a candidatura, argumentando pela anulação dos votos de Adail e a convocação de novas eleições. Contudo, a maioria dos membros do tribunal optou por ratificar o registro, assegurando não apenas a diplomação, mas também a posse do ex-prefeito no dia 13 de dezembro.
Adail Pinheiro, figura controversa na política local, comemorou a decisão afirmando que “Deus está no comando de tudo”. A frase, no entanto, não esconde a divisão de opiniões sobre sua elegibilidade. Para críticos, a aprovação de sua candidatura reflete um sistema eleitoral permissivo e distante das expectativas da sociedade.
A confirmação da posse de Adail reacende o debate sobre ética na política e transparência nos processos judiciais eleitorais. Enquanto seus apoiadores celebram o resultado, a decisão do TRE expõe as fragilidades e desafios de um sistema que, frequentemente, é criticado por não corresponder às demandas por integridade e renovação.
Com a diplomação marcada para dezembro, a polêmica em torno de Adail promete repercutir na opinião pública e nas próximas movimentações políticas do município. A comunidade, dividida entre esperança e ceticismo, observa com atenção os desdobramentos deste capítulo da política regional.