Novas denúncias contra o vereador Gabriel Monteiro (PL) vieram à tona nesse domingo (03), após as acusações de assédio moral e sexual reveladas na última semana. Mais três mulheres que preferiram não se identificar acusam o vereador do Rio de Janeiro de estupro e relataram casos semelhantes de relacionamentos consensuais que acabaram em violência. Gabriel também é acusado de manipular seus vídeos para as redes sociais.
Um dos novos casos pelos quais Monteiro está sendo acusado aconteceu em 2020, antes de ele ser eleito vereador apoiado pelo MBL e pelo clã Bolsonaro. Quando ainda era policial militar, Monteiro teria enganado ao menos duas jovens com um convite uma festa falsa. Uma das meninas tinha apenas 16 anos na ocasião. No local, a adolescente viu o vereador agredir a outra mulher e usar sua arma para fazer ameaças.
O parlamentar também é investigado pelo vazamento de vídeo íntimo com uma adolescente de 15 anos. Além disso, Gabriel Monteiro foi condenado a pagar R$ 20 mil a um médico por ter acusado o profissional de ter relações sexuais no local de trabalho.
Os dois fuzis utilizados por policiais que fazem parte da escolta do vereador Gabriel Monteiro foram recuperados pela Polícia Militar. Além das armas, o veículo utilizado pela escolta foi apreendido após uma blitz feita pelo vereador Giovani Ratinho (Pros) no batalhão. A apreensão foi determinada pelo comandante da unidade.
Também serão analisadas as denúncias do uso de funcionários públicos para fins privados, já que funcionários que trabalhavam no gabinete do vereador afirmam que, na verdade, trabalhavam com os vídeos que ele produzia para a internet, não para atividades parlamentares.
O Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio se reuniu na semana passada para discutir o caso de Gabriel Monteiro, mas decidiu recolher mais provas sobre a conduta do vereador antes de decidir sobre uma eventual representação.
(*) Com informações da Agência Brasil de Notícias