Em Nova Iorque, Wilson Lima leva potencial hidrográfico do Amazonas à discussão na Conferência da ONU sobre Água

A Conferência da Revisão Geral Intermediária da Implementação da Década da ONU para Ação na Água e Saneamento (2018-2028) é o evento mais importante sobre o tema.

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Em Nova Iorque, Wilson Lima leva potencial hidrográfico do Amazonas à discussão na Conferência da ONU sobre Água
Foto: Arquivo/ Secom

O governador Wilson Lima participa da Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a Água, que acontece a partir desta quarta-feira (22/03), data em que se comemora o Dia Mundial da Água, e segue até a próxima sexta-feira (24/03) em Nova Iorque, Estados Unidos. Na ocasião, Wilson levará um balanço de ações de seu governo que valorizaram o potencial hídrico do Amazonas.

“Desde 2019, quando assumi a gestão do Estado, a gente tem buscado fazer ações e entregas que beneficiem diretamente as pessoas, como indígenas e ribeirinhos, que ajudam a preservar e usar de forma sustentável nosso potencial das florestas e dos rios. A gente tem levado água de qualidade a cidades e comunidades mais distantes e, por meio da nossa política de recursos hídricos, preservando nosso ecossistema de água. E isso é algo que o mundo deve saber”, resumiu Wilson Lima.

Programas do Governo do Estado, como o “Água Boa” e Salta-Z, levaram água potável ao interior do Amazonas, beneficiando mais de 130 mil pessoas em 50 municípios, com investimento de R$ 13,5 milhões, aproximadamente. Nesse quesito, há ainda uma parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para um Sistema Simplificado de Abastecimento de Água, em estruturas monitoradas por ferramenta virtual que avaliam a sustentabilidade do serviço.

Entre os avanços nos últimos quatro anos no Amazonas está a elaboração do Plano Estadual de Recursos Hídricos, regulamentado após 10 anos da sua criação legal, definindo diretrizes, metas, programas e projetos para o uso sustentável da água. Também foi feita a criação do primeiro Plano de Bacias em 20 anos, documento que vai orientar a gestão da Bacia Hidrográfica do Tarumã-Açu, na capital do Amazonas.

O Estado também aderiu à Agenda Azul da Amazônia Legal, um plano construído de forma conjunta entre os estados da região, com objetivo de trabalhar a gestão integrada, participativa e compartilhada das águas na Amazônia; e ao Programa Monitor de Secas, um acompanhamento periódico da situação da seca no estado, para otimizar envio antecipado de alertas.

O governo também está atento ao fortalecimento da gestão dos recursos hídricos e fortalecimento dos comitês de bacias hidrográficas e investe mais de R$ 1 milhão em pesquisa e avaliação da qualidade da água, que deve monitorar 144 pontos do estado até 2025.

Conferência da Água

Em todo o mundo existem pessoas que ainda vivem sem água potável e saneamento básico gerenciados de maneira segura, embora o acesso aos dois serviços tenha sido definido como um direito humano. Muitas fontes de água estão se tornando mais poluídas e ecossistemas que provêm água estão desaparecendo.

A Conferência da Revisão Geral Intermediária da Implementação da Década da ONU para Ação na Água e Saneamento (2018-2028) é o evento mais importante sobre o tema. Ela objetiva conscientizar os países sobre a crise global de água e decidir ação conjunta para alcançar os objetivos e metas internacionais acordados, incluindo aqueles contidos na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

O principal resultado da Conferência será o lançamento da Agenda de Ação da Água, que representa comprometimentos voluntários de todos os níveis, incluindo governos, instituições e comunidades locais. A Agenda ajudará a mobilizar ação por parte de governos, setores e demais partes interessadas em alcançar os objetivos e metas globais relacionados à água.

(*) Com informações da assessoria