Após a troca de farpas e acusações entre os vereadores Amom Mandel (Cidadania) e Rodrigo Guedes (PSC), na sessão da última segunda-feira (31/10), Guedes se pronunciou sobre o caso. Durante a sessão, Amom denunciou que Guedes teria desviado recursos da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), o “Cotão”, para empresas que operaram ‘fake news’ em Manaus. No mesmo dia, o vereador do PSC rebateu as acusações afirmando que o colega tentou extorqui-lo usando a estrutura do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM).

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A empresa

Rodrigo Guedes afirma que a empresa apontada por Amom, foi contratada por três meses para serviços gráficos e consultoria em rede social. À época, a empresa tinha como nome fantasia Future, porém recentemente ela teria mudado de nome e serviços a serem oferecidos, o que explicaria o nome “Safadeza Publicidade e Eventos”.

“Para o nosso gabinete ela prestou serviço de diagramação de jornais, edição de vídeo e cuidou das nossas redes sociais. Para esses serviços foram contratados um designer e um editor de vídeo. Depois de junho, quando a empresa não prestava mais serviço para a gente, ela mudou de nome e passou a atuar em outra atividade”, explica Guedes.

Rodrigo afirma que o colega Amom Mandel tentou “colocar a população contra ele”. “Soubemos ontem inclusive que ela (empresa) mudou de nome fantasia e começou atuar em outra atividade. Só que não presta mais serviços para a gente, então se trata de uma mentira e que infelizmente o vereador tentou jogar ali a população contra mim”, completou.

A reportagem buscou comunicação com Amom Mandel, mas até o fechamento da reportagem não obteve respostas.